trabalhamos comportamentos observáveis e modificáveis.
Socialização
salas para atendimento em grupo, treinando a socialização.
Ambiente Planejado
ambiente pensado para atender às crianças.
Atendimento Humanizado
atendimento personalizado, com qualidade e ética.
A Terapia ABA deixa a criança robotizada!?
Publicação: 13/03/2020
Algumas pessoas me questionam acerca da rigidez das respostas de indivíduos do espectro, algumas chegaram a sugerir que a Terapia ABA estaria ensinando a criança a decorar respostas. Essa robotização, no entanto, é apenas o reflexo de uma dificuldade em generalizar o que é aprendido, característica típica do quatro de autismo. Algumas crianças possuem maior capacidade de generalizar o que foi aprendido, ou seja, utilizar as novas habilidades e aprendizados em novos ambientes, com diferentes pessoas, respostas e estímulos.
De modo geral, é esperado que a criança consiga generalizar uma classe de respostas, depois que ensinamos a resposta com um grupo de estímulos. Por exemplo, quando você ensina imitação como mandar beijo, dar tchau, bater palma (etc), depois de um tempo é esperado que a criança desenvolva a imitação generalizada, ou seja, após o ensino direto de 10 ações, a criança busque imitar qualquer movimento apresentado. Além dos movimentos não treinados, é possível também observar imitações sonoras, o que é fundamental para desenvolvimento da fala vocal.
A generalização também precisa ocorrer em relação a pessoas (a criança deve responder a demanda dos pais, professores, avôs, e não apenas do terapeuta), ambientes (o aprendizado deve sair da mesinha para outros ambientes e situações), e estímulos (a criança deve ser capaz de responder a estímulos similares como diversas faces de feliz, triste, etc).
A ideia de que a criança vai decorar as respostas é apenas mais um mito em relação a Terapia ABA. Além das características da criança (cada uma vai responder diferente a terapia), a forma como a generalização é treinada dentro dos programas de ensino é fundamental no desenvolvimento de comportamentos mais “naturais”.