"Se eles não aprendem do jeito que a gente ensina, nós ensinamos do jeito que eles aprendem" (Ivar Lovaas)
trabalhamos comportamentos observáveis e modificáveis.
salas para atendimento em grupo, treinando a socialização.
ambiente pensado para atender às crianças.
atendimento personalizado, com qualidade e ética.
Quando a criança completa dois anos e não fala, alguns pais começam a se preocupar e a procurar ajuda especializada para ensinar a criança a falar. Em muitos casos, é nesse momento que os pais se deparam com o diagnóstico ou a hipótese diagnóstica de autismo. Já ouvi muitas mães de crianças do espectro perguntando “meu filho vai falar?”. Percebo que essa é uma questão que traz muita ansiedade às famílias. Nem sempre uma resposta objetiva pode ser dada. Cada criança se desenvolve de maneira diferente. Apesar de entender a ansiedade dos pais, acredito que a pergunta deveria ser “Como ele vai falar?”. A linguagem vocal é apenas uma forma de comunicação, outras formas podem funcionar como um meio da criança se fazer entender.
COMO POSSO AJUDAR?
Primeiro, o ensine a imitar. Se a criança não tiver imitação, muito provavelmente ela não conseguirá repetir sons, muito menos falar. Às vezes, será necessário ensinar comportamentos ainda mais básicos como olhar no olho, ficar parado, etc.. Cada comportamento que quiser ensinar deve receber recompensas assim que forem apresentados pela criança. Por exemplo, ela olhou para você, cante músicas ou dê seu brinquedo favorito. Quando for ensinar a imitar, peça para ela te olhar, bata palmas, e dê uma instrução simples como “faça igual”. Muito provavelmente ela vai ficar imóvel nas primeiras vezes, então pegue a mão dela e bata palma por ela, depois entregue o item favorito. Você vai perceber que depois de um tempo ela vai esperar pela sua dica, ou bater palma por si mesmo. As dicas físicas são muito eficazes, quando combinadas com a recompensa no final.
Incentive a vocalização. Se a criança não emitir som nenhum, recompense-a toda vez que ela balbuciar algo, por mais simples que seja o som. Quando ela começar a balbuciar sons simples, passe a recompensar apenas sons mais complexos. Quando ela balbuciar sons mais complexos, recompense apenas quando ela repetir sons que você falar, o som “A”, por exemplo. Finalmente quando ela estiver repetindo sons, recompense apenas quando ela repetir palavras. Toda vez que ela quiser algo, aponte para sua boca, fale o nome do item e espere que ela repita o nome do objeto ou item preferido.
Ensine ela a apontar objetos, quando falar o nome deles. Assim ela irá relacionar objetos a sons e você poderá conhecer o nível de compreensão do seu filho. Tem criança que não fala uma palavra, mas tem a compreensão bem apurada.
Ensine meios alternativos de Comunicação. Mesmo incentivando a vocalização da criança, é importante que ela não fique sem um meio adequado de comunicação. Por isso, ensine-a a dizer "sim" e "não", através de gestos de cabeça (ensine primeiro a imitação). Imprima imagens de coisas que ela goste e peça para ela apontar uma dessas coisas quando perceber que ela quer algo. A linguagem de sinais e sistemas de comunicação alternativa como o PECS (Picture Exchange Communicative System) podem ser ferramentas interessantes para facilitar a comunicação. Esse tipo de ferramenta possibilita a comunicação dessas crianças, e possibilitam, a diminuição de comportamentos inadequados de birra e choro que elas apresentam quando precisam se comunicar.
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