Essa pergunta, geralmente não tem nenhuma resposta única. Suportes de pesquisa, dizem que o aluno deve ter, no mínimo, 25 horas por semana de Terapia ABA para crianças pequenas diagnosticadas com autismo, durante 12 meses por ano. Os estudos originais de Lovaas mostraram que, aproximadamente, metade das crianças foram capazes de alcançar o desenvolvimento típico com uma terapia de, em média, 40 horas por semana durante pelo menos 2 anos. Não há nenhum estudo único que pode informar um pai do número ideal para sua criança. Mas, francamente, ABA, como respirar e comer, deve ser incorporada no estilo de vida de uma família (todos devem aplicá-la). Isto não significa que tenha que fazer o dia todo tarefas com cartões, ou que precise ficar sentado em uma mesinha o tempo inteiro. Isso significa que a família deve aprender os princípios ABA e como aplicá-los no contexto de atividades cotidianas.
Os pais são indispensáveis no programa da criança. Eles desempenham um papel crítico e necessário. Estudos mostram que crianças cujos pais estão ativamente envolvidos no processo conseguem resultados imensuráveis. Em primeiro lugar, ninguém conhece o filho melhor do que os pais; os pais fornecem informação crítica e perspicaz que ajudará o terapeuta na aplicação do programa ABA. Em segundo lugar, os pais são capazes de dar dicas e reforçar a criança das mais variadas atividades diárias executadas por eles mesmos – um componente essencial para generalizar as habilidades. Finalmente, os pais são capazes de gravar e rastrear dados do ABC de ABA em casa e no meio em que vivem. Esta informação é vital para entender a função (o "porquê") de comportamentos específicos, bem como para determinar quais condições incentivam os comportamentos que ocorrem.
Referências:
National Research Council (2001) Educating Children with Autism. Committee on Educational Interventions for Children with Autism. Catherine Lord and James P. McGee, eds. Division of Behavioral and Social Sciences and Education. Washington, D.C.: National Academy Press.
Lovaas, O.I. (1987) "Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in young autistic children," Journal of Consulting and Clinical Psychology, 55, 3-9
Johnson, C.R., et al. 2007. "Development of a Parent Training Program for Children with Pervasive Developmental Disorders." Behavioral Interventions 22(3):201-221