trabalhamos comportamentos observáveis e modificáveis.
Socialização
salas para atendimento em grupo, treinando a socialização.
Ambiente Planejado
ambiente pensado para atender às crianças.
Atendimento Humanizado
atendimento personalizado, com qualidade e ética.
Por que usamos reforçadores?
Publicação: 26/02/2016
Quem já conhece a intervenção em ABA, sabe que o uso de reforçadores é o ponto central desse tipo de terapia. Um reforçador, de modo simplificado, é uma recompensa a um comportamento “adequado”. No entanto, um item só é reforçador, se sua apresentação aumenta a chance de um comportamento alvo ocorrer novamente. Por exemplo, se você quer reforçar o olhar no olho e apresenta um chocolate após a criança olhar para você, e essa criança não gosta de chocolate, é muito provável que ela não volte a olhar nos seus olhos, enquanto você estiver com o chocolate na mão.
O processo do reforçamento ocorre com qualquer indivíduo, no entanto, para cada ser, um grupo de reforçadores é suficiente para o aprendizado. Quando uma criança neurotípica fala as primeiras palavras, por exemplo, os pais costumam sorrir, dar atenção, repetir o que a criança fala, e isso acaba reforçando o comportamento de falar. O reforço social ou recompensa verbal são, geralmente, suficientes para reforçar os comportamentos dessas crianças. No caso de uma criança do espectro autista, ela não é sensível ao reforço social e precisamos começar o trabalho com reforçadores tangíveis, ou seja: brinquedos, comida, vídeos, etc. Chamamos esse tipo de reforço de reforçamento arbitrário já que ele não ocorre de maneira natural.
Comumente, usamos brinquedos e objetos juntamente com recompensas verbais: “isso aí”, “muito bem”, “perfeito”, “incrível”, pois nosso objetivo é que o reforço arbitrário seja substituído pelo "natural", no caso, por recompensas verbais. Começamos reforçando um comportamento por vez, depois aumentamos para 3, 6, 9 respostas para dar acesso a um reforçador (geralmente usando fichas), e por fim retiramos fichas arbitrárias do procedimento e trabalhamos com reforços mais naturais: recompensas verbais, jogos ao fim de um grupo de atividades, etc.